segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Registro de suas músicas

Fala ai galerinha boa,
um bom tempo sem postar nada aqui né? Sei que estou devendo... mas estou voltando agora...
Dando umas olhadas em alguns blogs interessantes da net... achei uma matéria bem bacana de uma escritora... e achei legal colocar aqui pra vocês!
Tem muita gente que tem músicas, poemas, etc... e não sabe como fazer pra registrar seus documentos... então a postagem de hoje é sobre isso.
Espero que gostem!


Registro de Músicas

Uma dúvida muito comum entre os músicos e compositores que desejam registrar suas músicas e partituras, é como funciona o processo de registro.
Se você compôs uma música e a lançou sem o devido registro, você corre o risco, de alguém com más intenções, registrá-la em seu nome e dizer que é sua, você não conseguirá provar o contrário e perderá automaticamente os seus direitos.
Ao gravar um CD com músicas inéditas em uma grande gravadora, geralmente a própria empresa intermédia o registro, mas, a maioria dos músicos que promovem gravação independente, necessitam dessas dicas para o registro de suas músicas.
O registro pode ser feito de duas maneiras:

1. No cartório de sua cidade: esse registro é confiável, mas não pode ser o definitivo. Usa-se esse caso somente para um registro rápido, onde necessita-se lançar a música de imediato e para garantir o direito sobre ela, efetua-se esse registro.
2. Através da Biblioteca Nacional: é onde ficam armazenadas as músicas e o registro oficial das obras são efetuados.

A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina. Nela encontra-se a FBN (Fundação Biblioteca Nacional) que possui um Escritório de Direitos Autorais para registro e averbação de direitos de autor.
Portanto todo o processo de registro deve ser feito através do site http://www.bn.br/. Eu já fiz o registro 10 de nossas composições e também algumas das composições de nossos clientes e todo o processo foi muito confiável, recebi via correio após 3 meses de envio do material o certificado de autoria de minhas músicas. É importante salientar o prazo de retorno do certificado de 3 meses, portanto, se você tiver pressa, utilize-se do cartório de sua cidade, até que o processo na Biblioteca Nacional se conclua.

Estarei postando algumas das dúvidas mais freqüentes de nossos clientes e amigos quanto ao processo de registro. Se você tiver alguma dúvida que não esteja postada aqui, envie-me um e-mail e estarei respondendo o mais rápido possível.

Como funciona o registro de letras e partituras?
Você pode estar registrando somente a letra de suas músicas, somente a partitura ou ambas.

Qual é a taxa de registro?
Você pode registrar 50 músicas, ou apenas 1, pelo valor de R$20,00 para pessoa física (Veja a tabela de Preços – Clique Aqui). A diferença está no seguinte: Se você efetuar o registro de cada letra/partitura individualmente, cada música terá o seu número de registro individual. Se você registrar várias músicas juntas, ao vender ou doar uma dessas músicas que compõe o mesmo registro, você dá direito à pessoa que comprou/ganhou sua composição a ter acesso a todas as composições que foram registradas no mesmo número. Uma dica é que, se você deseja ter todas as suas composições registradas, efetue o registro de todas juntas, e quando houver o interesse em uma composição particular, você poderá estar efetuando o registro novamente de somente aquela composição novamente.

Que pasta devo usar para o envio a Biblioteca Nacional?
Use uma pasta plástica ou de papelão com elástico, sem presilhas de metal.

Qual é o gênero que devo preencher no formulário de requerimento?
O número utilizado para MÚSICA é o 04, segundo os dados da Biblioteca Nacional.

Como efetuo o pagamento da taxa?
Diretamente pelo site da BN você pode emitir um boleto e pagar em agências bancárias e lotéricas. Para emissão do boleto – GRU (Guia de Recolhimento da União).

Qualquer outra dúvida, envie-me um e-mail que estarei respondendo e postando-a aqui.

Está pronto a iniciar o registro de suas composições?

1. Registre-se diretamente pela Biblioteca Nacional, acesse http://www.bn.br/, no menu esquerdo clique em > Serviços a profissionais > Escritório de direitos autorais > Registro ou averbação e efetue o seu registro.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Curso Gratuito de Cavaquinho - Básico!

E aí galera,

Sei que estou meio sumido, mas a correria de trabalho é grande. Fora os trabalhos que tô tendo agora com uma roda de samba que estou tocando. Aí já viu, ensaios, shows, essas coisas todas.

Vim aqui divulgar pra vocês que moram no RJ, o Curso de Cavaquinho Básico que ocorre no Projeto do Governo, Casa Brasil, no Centro da Cidade. Onde eu mesmo que dou as aulas. O curso oferece aulas teóricas e práticas. Talvez serão 4 mêses ou mais de curso. Damos apostila.
O instrumento que o aluno precisa ter o seu.
A intenção do Curso é fazer com que o aluno saia entendendo o básico de teoria musical (cifras, formação de acordes, campo harmônico, etc.) e tocando seu instrumento, sabendo o que está tocando.

As inscrições já começam no dia 02/02/2010 (Terça-feira) - à partir das 9hs. É bom chegar cedo, pois as vezes fica fila.

O Curso é gratuito. Mas são poucas vagas, apenas 24 alunos no total.
No máximo 6 anos por turma.

Horários:

Segunda-feira e Quarta-feira: 9hs às 11hs / 14hs às 16hs
ou
Terça-feira e Quinta-feira: 9hs às 11hs / 14hs às 16hs

Endereço:

Av. Presidente Vargas, 1997 - Térreo (Casa Brasil)
É um prédio da prefeitura , o CIAD

Referências:

-Fica quase de frente ao relógio da Central.
-Ao lado do antigo balança mais não cai.

Documentação Necessária para a inscrição:

Identidade, CPF e Comprovante de Residência (Tudo Xerox)



Valeu galera, até a próxima!!

Forte abraço a todos!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Campo Harmônico (Parte 3)

Essa foi mais uma tirada da Internet, do site Webmúsicos, que por sinal é muito bom e muito bem explicado.
Lembrando que dei esses nomes de "parte 1" à "parte 3" ,mas são apenas formas diferentes de se entender o Campo Harmônico e não uma sequência dividida em partes a ser seguida.

então vamos uma aí:

Primeiro vamos analisar a escala de C maior (escala usada para primeiros estudos pois é a escala mais simples,não tem nenhum acidente(sustenido ou bemol), sob a forma de tríade (3 notas - tônica,terça e quinta). Depois usaremos a idéia para transpôr para outras escalas maiores.


A escala de C maior é:


C D E F G A B


O Objetivo é ´´transformar``, saber quais acordes saem desta escala.


Ao se tocar esta escala em superposição de terças (sabemos q os acordes são superposição de terças), teremos:


Ex 1:


C D E F G A B (tônicas)

E F G A B C D (terças) (escala de C maior começando por E)


Ao se tocar esta escala em superposição de terças novamente, teremos:


Ex 2:


C D E F G A B (tônicas)

E F G A B C D (terças)

G A B C D E F (terça da terça=quintas) (escala de C maior começando por G)



Primeiro acorde

- Ao destacarmos cada coluna, ou seja se tocarmos C + E + G teremos qual acorde?

Acorde: C (que é a tônica), E (que é a 3a. Maior do C) e G (que é a 5a. Justa do C).

Assim, harmonizamos o primeiro acorde do Campo Harmônico de C maior: o próprio C (acorde de dó maior).



Segundo acorde:

- Ao destacarmos a segunda coluna, ou seja se tocarmos D + F + A teremos qual acorde?

Acorde: D (que é a tônica), F (que é a 3a. menor do D) e A (que é a 5a. Justa do D).

Assim, harmonizamos o segundo acorde do Campo Harmônico de C maior: Dm (acorde de ré menor).



Terceiro acorde

- Ao destacarmos a terceira coluna, ou seja se tocarmos E + G + B teremos qual acorde?

Acorde: E (que é a tônica), G (que é a 3m do E) e B (que é a 5J do E).

Assim, harmonizamos o terceiro acorde do Campo Harmônico de C maior: Em (acorde de mi menor).



Quarto acorde

- Ao destacarmos a quarta coluna, ou seja se tocarmos F + A + C teremos qual acorde?

Acorde: F (que é a tônica), A (que é a 3M do F) e C (que é a 5J do F).

Assim, harmonizamos o quarto acorde do Campo Harmônico de C maior: F (acorde de fá maior).



Quinto acorde

- Ao destacarmos a quinta coluna, ou seja se tocarmos G + B + D teremos qual acorde?

Acorde: G (que é a tônica), B (que é a 3M do G) e D (que é a 5J do G).

Assim, harmonizamos o quinto acorde do Campo Harmônico de C maior: G (acorde de sol maior).



Sexto acorde

- Ao destacarmos a sexta coluna, ou seja se tocarmos A + C + E teremos qual acorde?

Acorde: A (que é a tônica), C (que é a 3m do A) e E (que é a 5J do A).

Assim, harmonizamos o sexto acorde do Campo Harmônico de C maior: Am (acorde de lá menor).


Sétimo acorde

- Ao destacarmos a sétima coluna, ou seja se tocarmos B + D + F teremos qual acorde?

Acorde de: B (que é a tônica), D (que é a 3m do B) e F (que é a 5a. DIMINUTA do B).

Assim,harmonizamos o sétimo acorde do Campo Harmônico de C maior: Bm(b5) (acorde de si menor com quinta diminuta).


Logo,os sete acordes do campo harmônico de C maior são:


C – Dm – Em – F – G – Am – Bm(b5)



Abraços

Mayko David

Campo Harmônico (Parte 2)

Essa parte agora foi tirada do Wikipédia. tem uma explicação bem bacana e fácil de ser entendida.
Então vamos nessa.


Afinal, o que é Campo Harmônico???

Campo Harmônico é um conjunto de acordes que forma uma harmonia. Esses acordes são extraídos de uma só escala estrutural, geralmente a escala jônica ou maior. Também pode ser chamado de estrutura tonal visto que o desenvolvimento da harmonia está inteiramente ligado ao aparecimento e desenvolvimento do conceito de tonalidade.

Campo Harmônico Maior

As melodias geralmente são feitas dentro de um contexto em que existe um Centro Tonal indicando uma harmonia e uma escala.Para montar o campo harmônico da escala maior é necessário conhecermos os intervalos e notas pertercentes a ela e depois montamos os acordes em cada intervalo de acordo sobrepondo as terças. O resultado serão 7 acordes, sendo que cada um poderá ser classificado de acordo com os conceitos da harmonia funcional:1º Grau (tônica), 2º Grau (supertônica), 3º Grau (mediante), 4º Grau (subdominante), 5º Grau (dominante), 6º Grau (superdominante) e o 7º Grau (sensível). Os acordes perfeitos (maiores ou menores, consoante a tonalidade em que se inscreve a melodia) que se formam sobre estes graus da escala (que é o fundamento da tonalidade) é que vão definir a estrutura do acompanhamento harmônico que está subjacente à melodia.

Intervalos da escala maior

I - 1 tom - II - 1 tom - III - 1/2 tom - IV - 1 tom - V - 1 tom - VI - 1 tom - VII - 1/2 tom - VIII

Notas da escala Dó maior (C)

1 1 1/2 1 1 1 1/2

Do -1 tom- Re -1 tom- Mi -1/2 tom- FA -1 tom- Sol -1 tom- La -1 tom- Si -1/2 tom- Do

Exemplo de Campo Harmônico de C (dó)

Para formar um acorde com terças inicie com a nota do grau desejado, pule o grau seguinte e adicione a próxima nota sucessivamente até formar um acorde de 3, 4 ou 5 notas:

C => (do, mi, sol) ou CMaj7 ou C7+ => (do, mi, sol, si)

Para se formar um acorde maior, como vimos acima, segue também os intervalos entre as notas dos acordes:

2 tons da tônica para a terça (de C para E) 1 tom e meio da terça para a quinta (de E para G) 2 tons da quinta para a sétima (de G para B)

obs:Todos os acordes MAIORES com sétima MAIOR, irão ter os mesmos intervalos.

Dm => (re, Fa, la) ou Dm7 => (re, fa, la, do)

Intervalos para um acorde MENOR, exemplo: Dm

1tom e meio da tônica para a terça (de D para F) 2tons da terça para quinta (de F para A) 1tom e meio da quinta para sétima (de A para C)

obs:Todos os acordes MENORES com sétima MENOR, irão ter os mesmos intervalos.

Veja o Campo Harmônico de C MAIOR:

| C | Dm | Em | F | G | Am | Bm7(5-) ou Bº|

Notas da escala Mi maior

E -1 tom- F# -1 tom- G# -1/2 tom- A -1 tom- B -1 tom- C# -1 tom- D# -1/2 tom- E

Exemplo de Campo Harmônico de E (Mi)

| E | F#m | G#m | A | B7 ou B | C#m | D#m7/5- ou D#º |


Os acordes formados no campo harmônico maior sempre seguirão uma regra, que é a seguinte:

1º grau: sempre maior. ex: C/

2º grau: sempre menor. ex: Dm/

3º grau: sempre menor. ex: Em/

4º grau: sempre maior. ex: F/

5º grau: sempre maior com sétima. ex: G7 ou G/

6º grau: sempre menor. ex: Am/

7º grau: sempre meio diminuto. ex: Bm7(5-) ou Bm7(5b) ou Bº ou Bdim


Campo Harmônico Maior

C Dm Em F G Am Bº

G Am Bm C D Em F#º

D Em F#m G A Bm C#º

A Bm C#m D E F#m G#º

E F#m G#m A B C#m D#º

B C#m D#m E F# G#m A#º

F# G#m A#m B C# D#m E#º

C# D#m E#m F# G# A#m B#º

F Gm Am Bb C Dm Eº

Bb Cm Dm Eb F Gm Aº

Eb Fm Gm Ab Bb Cm Dº

Ab Bbm Cm Db Eb Fm Gº

Db Ebm Fm Gb Ab Bbm Cº

Gb Abm Bbm Cb Db Ebm Fº

Cb Dbm Ebm Fb Gb Abm Bbº


Espero que tenham entendido alguma coisa e já ter clareado a mente de vocês.


Abraços!

Mayko David

Campo Harmônico (Parte 1)

Dessa vez vou pular um pouco as sequências de notas, com suas visualizações.
Vou iniciar o processo de entendimento dessas sequências de notas e de escalas, e isso se deve ao entendimento do chamado Campo Harmônico. Você entendendo isso vai ficar muito mais fácil de entender como são feitas as escalas, sequências de notas, notas e equivalentes. Ele mostra um quadro completo de notas. São contagens exatas, num tem pra onde fugir, por isso que sempre as notas costumam seguir uma linha. Entendendo isso também você vai poder tocar uma música apenas sabendo do Tom (Tônica). E é isso que muita gente me pergunta as vezes:

"Como posso tocar uma música apenas sabendo o Tom dela??"

Então vamos tentar compreender o tal do Campo Harmônico.
Quem não gosta de matemática não vai gostar tanto assim..rs... mas procurem fazer um esforço.

Obs: Texto tirado da própria internet. Não foi minha criação.

Explicação sobre Campo Harmônico


Sem duvida este é um dos assuntos mais importantes para quem quer realmente se tornar músico, pois o campo harmônico nos dá a completa visão das possibilidades harmônicas que temos assim como toda a visualização de escalas, tornando assim o estudo puramente matemático e claro. A principio olhando a tabela tudo é meio confuso, mas é muito mais simples do que parece. Primeiramente temos que entender para quê serve o campo harmônico, qual sua finalidade.

O campo harmônico traduz na verdade algo que nós sabemos por instinto, por exemplo, quando você esta compondo uma musica, instintivamente você tenta achar uma seqüência melódica que te agrade, e nas tentativas, é claro que as vezes tocamos seqüências de acordes que parecem não combinar entre si, isso se deve ao fato de que existe uma seqüência de acordes que se combinam, existe portanto uma seqüência melódica, por exemplo, seria a diferença de tocar em seqüência um acorde maior/ menor/ menor/ menor/ menor/ maior temos uma progressão, que quando tocada soa estranho, isso porque existe uma regra para combinação de acordes, isso não pode ser feito aleatoriamente, você terá um efeito horrível se você tocar uma seqüência :

Cm/Dm/Em/Fm/Gm/Am/Bm, isso não pode ser feito, então o campo harmônico serve para nos mostrar a sequência de acordes que irá soar perfeitamente e aonde estariam as escalas para aplicação. Vendo o campo, perceba que ele é composto por 7 graus, a escala musical é composta por sete notas, portanto uma seqüência melódica de acordes está relacionado com a escala musical que é a base de tudo.

A primeira coisa a ser feita é entender o campo harmônico natural, o campo da escala musical, onde você não encontra sustenidos, seria a "mãe" dos campos. Cada grau será também de uma escala, sendo o primeiro grau, da escala jônio, e os outros na seqüência das escalas, segundo grau, dórico, terceiro grau, frigio e assim por diante.

Na seção das escalas você percebeu, quê as escalas estão escritas na posição original delas ou seja, todas as notas das escalas são naturais, nenhuma têm sustenido ou bemol, vejamos lá em que nota começa a escala jônio?

Nota C.é claro, a escala musical começa com a nota C.

Agora temos que entender a relação que existe entre escalas e acordes, veja a escala jônio, tente em cima da escala, que começa em C, montar um acorde de CM e depois um de Cm, veja em qual desses dois acordes você consegue encaixar na escala, é só pensar, nós estamos vendo o campo harmônico natural sem sustenidos, então veja qual desses dois acordes não têm sustenido! É O CM!

Esse é o principio do campo harmônico, é você associar a escala ao acorde, veja no campo harmônico a seqüência de acordes do campo natural,já com os acordes associados.

CM/Dm/Em/FM/GM/Am/Bo

Pois bem aqui temos o campo harmônico natural, ele servira de base para criarmos os outros. Para a compeensão de escalas e campo harmônico consulte a seção de escalas e campo harmônico. Agora feito o primeiro campo temos uma definição sobre os graus.

primeiro grau será sempre maior

segundo grau será sempre menor

terceiro grau será sempre menor

quarto grau será sempre maior

quinto grau será sempre maior

sexto grau será sempre menor

e o sétimo grau será sempre meio diminuto ou quinta aumentada

Antes de seguir adiante vou explicar porque o sétimo grau é chamado de meio diminuto.
A explicação básica do campo harmônico natural é que você tem uma seqüência de acordes que casam com as escalas, e que nenhum dos acordes e escalas nesse posicionamento tem sustenidos ou bemóis, pois bem faça um acorde de B, tanto faz ser maior ou menor, veja que notas fazem parte do acorde.... você irá achar o F#! Ele é a quinta justa de B!

Quinta justa seria o seguinte, quando você monta, por exemplo, o modelo maior ou menor da corda E ou A, existe um modelo para o acorde certo? Note que onde está o dedo 3 no acorde corresponde a quinta do acorde, a quinta justa então seria sempre onde está seu dedo 3, é chamado quinta justa porque a quinta de B é na verdade, vamos contar juntos

B/C/D/E/F

1/2/3/4/5

1/2/3/4/5, é a nota F, mas montando um acorde, a quinta é F#, baseado que no campo harmônico natural não pode haver sustenidos, temos que tirar esse sustenido do acorde!

Temos dois modelos para esse grau o meio diminuto e o quinta aumentada, ora a quinta justa de B é F# ,a quinta aumentada é G! Tiramos o sustenido que não pode ter! Agora como faremos para entender e criar os outros campos?muito fácil!!

O primeiro que fizemos vai servir de base para nós! Uma coisa já esta definida, que são as funções dos graus maior/menor/menor/maior/maior/menor/meio diminuto, agora mais uma regrinha irá aparecer, é ver quantos tons vamos andar de um grau para o outro,veja abaixo:

PRIMEIRO PARA O SEGUNDO 1 TON

SEGUNDO PARA TERÇEIRO 1 TON

TERÇEIRO PARA QUARTO ½ TON

QUARTO PARA QUINTO 1 TON

QUINTO PARA SEXTO 1 TON

SEXTO PARA SÉTIMO 1 TON

NOTE QUE NO CAMPO HARMÔNICO NATURAL ESSA REGRA SE APLICA!

Pronto é só seguir esse raciocínio que não têm erro! Vamos pegar um exemplo Vamos criar o campo harmônico de G

PRIMEIRO GRAU MAIOR GM
DO PRIMEIRO PARA O SEGUNDO GRAU ANDE 1 TON
SEGUNDO GRAU É MENOR: Am
SEGUNDO PARA O TERCEIRO GRAU ANDE 1 TON
TERÇEIRO GRAU MENOR: Bm
TERCEIRO PARA QUARTO GRAU ANDE ½ TON
QUARTO GRAU MAIOR: CM
QUARTO PARA QUINTO GRAU ANDE 1 TON
QUINTO GRAU MAIOR: DM
QUINTO PARA SEXTO GRAU ANDE 1 TON
SEXTO GRAU MENOR: Em
SEXTO PARA SETIMO GRAU ANDE 1 TON
SÉTIMO GRAU MEIO DIMINUTO OU 5+: F#o ou 5+

É pura matematica, é só seguir a regra que não têm o que errar, você tem 12 campos para criar, porque existem na verdade 12 notas .E O CAMPO HARMÔNICO NATURAL É O ÚNICO QUE NÃO TÊM SUSTENIDO OU BEMOL!!!

Agora você sabe quais acordes se casam, mas veja bem, existe sempre as exceções, muitas musicas são criadas com 2 campos diferentes, ou até 3, mas agora tudo têm uma explicação lógica e matematica, 2 casos comuns é em uma determinada musica, ela se progredir para o campo harmônico relativo, por exemplo vejamos qual seria o campo harmônico relativo de C, É SO VÊR QUAL É A QUINTA DE C

Campo harmônico relativo de C é o de G,então determinada musica esta se desenvolvendo no de C e repentinamente vai para o de G, SOA MUITO BEM! Outra opção e fazer uma base por exemplo

Am/FM/GM e andar essa mesma base 1 ton para frente ficaria então Bm/GM/AM outro efeito bem legal.Então o campo harmônico alem de facilitar o seu trabalho de composição, já te mostra onde estão as escalas para solar,já lhe da opções de acordes e facilita e muito para tirar musicas de ouvido, ache dois, três acordes e tente identificar em que campo está, você poderá tirar o resto vendo quais os acordes que fazem parte do campo, e para solos ficará muito mais fácil tira-lo, sabendo onde estão as escalas.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sequências de acordes Maiores e Menores - Básico

E aí galera! Dessa vez vim colocar sequências de notas para vocês. Com essas sequências básicas vocês podem tocar muitas músicas. Vocês vão ver mais a frente quando eu for postando mais sequências, que vão encontrar essas sequências em muitas músicas, inclusive nas que vocês ainda vão tirar de ouvido. Não tem mistério.
Esse é apenas o primeiro de muitos posts de sequências de notas.

Então vamos nessa!

Sequências Maiores:



































Espero que gostem.

Aguardo comentários aí, hein galera!!

Críticas, sugestões, etc...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Perguntas frequentes e Dicas para seu instrumento!

1) Qual a diferença entre o cavaco e o banjo?
O banjo, em sua forma original de tocar, exige uma maneira própria em função de sua afinação e sonoridade serem apropriadas à música americana (jazz, country, etc...)

Ao ser introduzido no pagode, o banjo passou a ter a mesma afinação do cavaquinho(RÉ, SI, SOL e RÉ ), fazendo com que sua forma de tocar ficasse igual a dele. A única diferença entre eles passa a ser a forma de palhetar.

2) Que tipo de cavaco deve ser usado por um iniciante?
O iniciante é aconselhado a comprar um cavaco barato mesmo (Tonante). Depois que seu aprendizado progredir, ele deve comprar outro de melhor qualidade.
Dependendo da condição financeira do iniciante, a compra de um bom cavaquinho, torna o aprendizado mais produtivo. Aconselho o Rozzini.

3) Qual a melhor forma de eletrificar o cavaquinho?
O sistema mais prático é o captador de cavalete e o captador magnético.
O captador de cavalete consiste num filete magnético provido de um mecanismo em seu interior. Este filete é colocado no local onde fica o rastilho (peça feita em osso, próxima ao cavalete, por onde passam as cordas). E o captador magnético é uma peça retangular que se coloca na boca do cavaco, sob as cordas.

4)Em quanto tempo um iniciante alcança um estágio satisfatório?
A rapidez do aprendizado é variável de uma pessoa para outra por vários fatores: musicalidade nata, coordenação motora (habilidade manual), disponibilidade de tempo para o treinamento e um bom orientador. Tudo isso, somado a uma grande força de vontade, pode fazer com que o iniciante alcance um bom estágio num período de 3 a 6 meses, Agora, o segredo é um só: Estudar, estudar, estudar....

5) Qual a diferença entre as afinações RÉ-SI-SOL-RÉ e RÉ-SI-SOL-MI?A primeira, é a afinação tradicional do cavaquinho, sendo utilizada pela grande maioria. A segunda é muito utilizada por aqueles que, tendo aprendido primeiro a tocar violão, não querem ter o trabalho de aprender um novo repertório de acordes num instrumento com afinação diferente. Tocar nesta afinação é o mesmo que tocar violão sem as duas cordas mais graves, mas ela possibilita aos solistas um maior alcance nas notas mais agudas.

6) Qual a importância da dissonância?
A relação acorde-melodia se dá em função da criação das melodias a partir de escalas dos acordes que são utilizados. Nestes casos, quando um trecho da melodia for criada a partir da escala E7/9+, este acorde é o que harmonizará com precisão aquele trecho. Podemos, neste caso, fazê-lo com E7, mas ficará uma harmonização "pobre".

7) Em qual região das cordas é mais correto palhetar?
Ao se executar o acompanhamento de um pagode ou choro, a localização das palhetadas fica ao gosto de quem está tocando, lembrando que a regra geral é palhetar sobre a boca do cavaquinho. A mudança para outras regiões deve se dar para incrementar a interpretação em algumas passagens.

8) Qual a postura que devo adotar na hora de pegar no cavaquinho?
Quando sentado se deve apoiar a caixa na perna (sempre com corpo reto), posicionado o cavaco na diagonal ou um pouco levantado apenas, não o deixando reto, como no violão. A parte do ante-braço interna se coloca no final da caixa acústica, fazendo uma leve pressão para dentro, de forma que segure o instrumento. Quando se está em pé faz-se um pouco mais de força, mas mesmo assim o instrumento vai caindo conforme vai executando a música, é normal. Para ter mais precisão nas palhetadas e a mão não ficar soltar, posicione o dedinho mais próxima do tampo do instrumento. Eu particularmente até encosto o dedinho na madeira, me serve de apoio principalmente para fazer os solos.

9) Qual cordas devo comprar? Tem diferença nas marcas?
A escolha do tipo de corda a ser usada vai depender do gênero musical e até mesmo do tipo físico e personalidade de cada um. No caso do cavaquinho, infelizmente, não temos muitas opções. As cordas não vem com especificações na embalagem e, não raramente, algumas ( principalmente a terceira, sol ) já no momento em que as colocamos não aguentam a tração e arrebentam. Muitas delas também perdem a sonoridade em pouquíssimo tempo de uso. Algumas marcas legais e baratas são São Gonçalo es Rouxinoll. A diferença nas marcas vai do tempo que as cordas agüentam e também a sonoridade. Marcas mais caras costumam ter um som muito mais limpo e duradouro, perfeito para gravações.
Uma boa opção é utilizarmos cordas de violão (as quatro primeiras). Algumas delas são de espessura ligeiramente maior do que as cordas fabricadas especificamente para cavaquinho e dão um som mais encorpado. Há uma boa particularidade nisso tudo: Se você enrolar o que sobra da corda direitinho, estará ganhando uma boa vantagem nessa corda, pois isto facilita também a troca de corda durante um show ( ou mesmo uma festa pagode, etc). Basta você jogar fora o pedaço usado (e quebrado), desenrolar a outra ponta (porém mantendo a corda no eixo da cravelha), passá-la pelo cavalete, reafinálo e começar a tocar. Você vai sentir a diferença. Há também a opção(pouco usada) de se usar cordas de guitarra mas nem todas são fabricadas com a finalidade de se obter som acústico e, por isso, nem sempre dão bons resultados.
Algumas dicas

PALHETADAS

As dicas dos pagodeiros é de que se utilize palhetas de número 70 para execução de solos. Os números inferiores são recomendadas para acompanhamento, pois quanto menor o número mais flexibilidade e menor esforço sobre as cordas, possibilitando, dessa maneira, mais vida útil as suas cordas. Lembre-se: Que você só terá um som de qualidade em seu cavaquinho, se mantiver as cordas limpas e bem cuidadas. Você que deseja melhorar sua palhetada preste atenção nesta dica que muitos pagodeiros passaram pra mim: Enrrole uma toalha no braço do cavaquinho, de forma que as cordas fiquem bem duras. A partir daí, com uma palheta bem dura, acompanhe músicas (sambas enredos...à..sambas lentos) simulando as batidas, nas cordas tracionadas. Depois de 30 min, retire a toalha, e note a diferença. Vale lembrar que para você ganhar agilidade nos solos tente trabalhar de uma em uma corda, começando do 1º traste subindo cromaticamente e voltando a ultima e penúltima nota,com isso ganhará agilidade com o dedo mindinho. Lembre-se também que ao se executar o acompanhamento de um pagode ou choro, a localização das palhetadas fica ao gosto de quem está tocando, sendo que a regra geral é palhetar sobre a boca do cavaquinho. A mudança para outras regiões deve se dar para incrementar a interpretação em algumas passagens.

CUIDADOS COM SEU CAVACO

Aqui vão algumas dicas, para que você tenha um instrumento sempre com um belo som, aumentando o tempo de vida do instrumento, pois um instrumento bem cuidado, vai com o tempo, ficando com um som mais notável e claro.

1º - Nunca deixe seu cavaco em locais de temperatura elevada, ele pode empenar e daí perder toda a qualidade do som, e qualidade de um instrumento e fundamental para se tirar um som legal.

2º - Não deixe seu cavaco por muito tempo afinado, tente depois de tocar, afrouxar as cordas, para que ele não force muito o cavalete e consequentemente, não perder a qualidade do seu som.

3º - Após usar seu cavaco, limpe-o com um pano seco para tirar todo suor que fica, esse suor faz com que as ferragens oxidem mais rápido, assim como as cordas também, pois cordas oxidadas se quebram mais rápido.

4º - Não deixe seu cavaco por muito tempo apoiado com a parte das cordas para fora, ficando assim ele pode empenar. Sempre o deixe de pé, ou deitado, nunca apoiado.

5º - Lembre que qualidade custa caro, mas se você está começando agora, não precisa comprar um cavaco muito caro tipo um DU SOUTO, ALGUM LUTHIER CONHECIDO, DEL VECCHIO ou ROZZINI. Um GIANINNI Série Estudo ou até mesmo um TONANTE, que é uma marca que está cada vez melhor em qualidade e acabamento, são os mais baratos, podendo com eles tirar um som legal.

6º - Não deixe de usar um "CASE" para seu cavaco ou uma capa muito bem acolchoada, isso fará, com certeza, a diferença no som, pois seu cavaco não sofrerá nenhum dano com baques ou quedas, também evitará que seu cavaquinho empene ficando apoiado. Mas lembre CASE não são térmicos, por isso, mesmo seu cavaco dentro de um, ele não pode ficar exposto a elevadas temperaturas.